quinta-feira, 13 de maio de 2010

Empatia - A sua chance de uma boa liderança!

Talvez uma das frases mais clichê das organizações seja: “Não é nada fácil ser um líder!”, não somente pela complexidade comum nas relações humanas, mas principalmente pela dificuldade que é compilar ao seu favor o imenso e variado arsenal de idéias existentes sobre o tema liderança.


Não pretendo com esse breve texto discorrer sobre alguma dessas idéias como solução matadora para uma melhor liderança, pois apenas vou compartilhar uma opinião pessoal de um elemento que ajuda significativamente qualquer tipo de líder, porém, antes de chegar nesse elemento, permita apenas me sustentar em dois singelos pensamentos de Peter Drucker:

O primeiro fragmento de pensamento de Drucker é “Baseie sua estratégia em situações, não em fórmulas”, o que me dá bastante conforto com idéias como Liderança Situacional e também com a abordagem da Inspeção e Adaptação (tão importantes nas metodologias ágeis), para mostrar que não existe uma única forma de trabalho adequada para todas as situações (o que reafirma ainda mais o primeiro parágrafo desse texto).

Já o segundo fragmento que tomo emprestado de Drucker é: “É preciso conhecer as pessoas para liderá-las”, aí então reside um grande desafio para a maioria das organizações, primeiro por que os pseudolíderes não se esforçam em conhecer seus liderados; mas mesmo quando há intenção de um líder em conhecer as pessoas (seus liderados), é muito comum então haja indivíduos que por algum motivo cultural não se deixam serem conhecidas.

Dado esse cenário, tenho observado em muitas de minhas experiências nesse campo, que uma aliada para ajudar estabelecer o seu modelo ideal de gestão e liderança é a EMPATIA, exatamente na mais pragmática definição de se colocar mentalmente no lugar de outra pessoa ou provocar situações em que as outras pessoas sintam-se convidadas a colocar-se mentalmente em seu lugar.

A empatia têm sido fundamental para criar uma visão compartilhada das metas dentro de um time, principalmente pautando esse compartilhamento na aceitação genuína e compreensão total de onde se pretende chegar e, por que há esse desejo de chegar nesse lugar.

Também podemos usar nossa capacidade de empatia para criar relações de confiança e respeito dentro de uma organização, principalmente para mostrar as potencialidades e limitações de um líder e também dos seus liderados.

Agora uma das situações que pouquíssimas pessoas conseguem compreender, é exercitar o que eu chamo de “empatia do eu passado”, que é se colocar no lugar do seu próprio EU antes de ser tornar líder e lembrar “Que tipo de líder eu gostaria de ter?”. Dessa forma vejo que a grande esmagadora de líderes se esquecem de praticar esse sentimento, o que realmente é muito triste, pois tenho visto muitas pessoas com grande potencial de se tornarem ótimos líderes, jogando fora a primeira oportunidade de exercitar a liderança, pelo simples detalhe de não tentar trabalhar nem mesmo a empatia do eu passado.

Para finalizar esse texto, quero compartilhar que acredito no lado bom das pessoas, portando não creio que uma pessoa se torna um péssimo líder (ou péssimo gerente) por pura maldade, dessa forma, sei que praticar a liderança é algo difícil e está sujeito ao modelo mental do sistema organizacional que se está inserido, por isso, vejo que é muito comum que organizações que possuem uma cultura ruim, muito provavelmente estimularão a existência desses péssimos lideres. Portanto, deixo meu recado final para você líder que está lendo esse texto: Não se esqueça de ser de você mesmo, buscar entender os outros e sempre lembrar daquilo que você pensava quando era um liderado de alguém.

Fonte:  Jornalismo- OS Estratégistas FJN

2 comentários:

  1. Ótimo artigo sobre liderança, devemos sempre pensar no nosso eu passado, para não fazermos aos outro o que fizeram a nós.

    ResponderExcluir
  2. Pessoal muito bom o post. E sempre é bom lembrar que liderança é algo que se conquista!

    Abs, Prof Andrea

    ResponderExcluir